Desde o fim de seu mandato presidencial em 2022, Jair Bolsonaro tem sido alvo de uma série de ações judiciais e políticas que seus apoiadores classificam como perseguição sistemática. Essa narrativa ganha força com decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), acusações de viés político na corte e uma cobertura midiática que, segundo críticos, ataca incessantemente o ex-presidente enquanto favorece figuras da esquerda, como o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Este artigo examina esses elementos, com base em fontes diversas, incluindo relatórios policiais, análises jurídicas e postagens em redes sociais, para ilustrar como essas forças teriam se unido contra Bolsonaro. Embora haja contra-argumentos que defendem a independência do STF e a imparcialidade da mídia, evidências sugerem um padrão de ações que podem comprometer a neutralidade institucional no Brasil.
A Perseguição Judicial pelo STF: Evidências de Viés e Ações Excessivas
O STF tem sido o epicentro das controvérsias envolvendo Bolsonaro. Em março de 2025, a corte decidiu por unanimidade colocá-lo em julgamento por suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, o que Bolsonaro qualificou como “perseguição política” . Essa decisão veio após uma série de medidas restritivas, incluindo prisão domiciliar imposta em agosto de 2025, que dividiu a opinião pública e foi criticada por apoiadores como uma forma de neutralizar sua influência política.
Críticos apontam para um viés anti-Bolsonaro no STF, especialmente sob a influência de ministros como Alexandre de Moraes, que tem sido acusado de expandir os poderes da corte de forma inconstitucional durante o governo Bolsonaro. 20 Em julho de 2025, o Departamento de Estado dos EUA impôs sanções a Moraes e outros ministros, alegando “perseguição política contra Jair Bolsonaro”. Relatórios indicam que o STF tem agido como um “freio” às tendências autoritárias de Bolsonaro, mas ações como censura e prisões de aliados são vistas por alguns como excessivas e seletivas. Por exemplo, a corte condenou aliados como Carla Zambelli a penas de prisão por incidentes como perseguição armada, reforçando a narrativa de caça às bruxas.
Além disso, investigações da Polícia Federal (PF) revelaram planos de Bolsonaro para buscar asilo na Argentina, interpretados como tentativa de fuga, mas a defesa rebateu, alegando lawfare e perseguição sem provas concretas. Aposentados do STF, como Marco Aurélio Mello, criticaram as operações contra Bolsonaro como “excessivas”. Postagens recentes no X destacam essa percepção, com usuários como @vinicios_betiol resumindo condenações e restrições como parte de uma agenda contra o bolsonarismo.
A Influência de Políticos de Esquerda na Perseguição
Políticos de esquerda, particularmente do Partido dos Trabalhadores (PT), são acusados de orquestrar ou incentivar essas ações judiciais. Lula, rival de Bolsonaro, tem sido beneficiado indiretamente por decisões do STF que enfraquecem o ex-presidente, como a inelegibilidade até 2030 por abuso de poder econômico. Analistas observam que o bolsonarismo usa a narrativa de perseguição para se unir, similar ao trumpismo, mas isso representa um desafio para Lula, que enfrenta uma oposição fortalecida por essa retórica.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusou Bolsonaro de incitar insurreição, ligando-o a eventos como o 8 de janeiro de 2023, o que é visto por apoiadores como uma fabricação política. Usuários no X, como @EdiBpinto, expressam frustração com a “perseguição desmedida” do STF, argumentando que direitos humanos não se aplicam a bolsonaristas. Essa dinâmica é exacerbada por alianças históricas entre esquerda e partes do judiciário, com o STF expandindo poderes durante crises como a COVID-19 para contrabalançar Bolsonaro.
O Viés da Mídia: Ataques a Bolsonaro e Apoio à Esquerda
A mídia brasileira é frequentemente acusada de viés esquerdista, com coberturas que demonizam Bolsonaro enquanto protegem figuras da esquerda. Durante as eleições de 2022, a imprensa subestimou o apoio a Bolsonaro, focando em narrativas anti-direita. 0 Veículos como Globo e Folha são criticados por priorizar desinformação bolsonarista, ignorando questões como corrupção no PT.
Bolsonaro usou redes sociais para contornar a mídia tradicional, mas isso levou a acusações de fake news, com a mídia amplificando críticas à direita. Postagens no X, como de @ReyTerezinha, destacam como a mídia ignora roubos em governos de esquerda para focar em Bolsonaro. Estudos mostram que a mídia legada, como Globo, manteve dominância, mas com viés anti-Bolsonaro durante a pandemia. Críticos argumentam que isso reflete um “aparelhamento” pela esquerda, com mídias de direita censuradas.
Contra-argumentos: Defesa do STF e da Mídia
Para equilíbrio, há defesas: o STF agiu para proteger a democracia contra ameaças bolsonaristas, como alegações de fraude eleitoral. A mídia, por sua vez, sofreu ataques de Bolsonaro, justificando coberturas críticas para combater desinformação. No entanto, esses argumentos são contestados por evidências de seletividade, como sanções internacionais ao STF.
Conclusão
A alegada perseguição a Bolsonaro pelo STF, incentivada por políticos de esquerda e amplificada pela mídia, sugere um desequilíbrio institucional que ameaça a democracia brasileira. Enquanto contra-argumentos enfatizam a necessidade de freios ao populismo, o padrão de ações seletivas e viés midiático sustenta a narrativa de lawfare. Para uma resolução, é essencial maior transparência e equilíbrio nas instituições.
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